quarta-feira, 15 de maio de 2013

TUDO QUE EU QUIS VER; QUE EU PRECISAVA DESCOBRIR

Da página 365.

"As palavras. Por que tinham que existir? Sem elas, não haveria nada disso. Sem as palavras o Führer não era nada. Não haveria prisioneiros claudicantes, nem necessidade de consolo ou de truques mundanos para fazer com que nos sentíssemos melhor.
De que adiantavam as palavras? "

Depois de muito tempo querendo, li com muito pesar, e vagarosamente para que não chegasse ao fim e ao mesmo tempo louca para saber o desfecho dessa história comovente, A menina que roubava livros.
Uma história sobre perdas, principalmente. A perda de um povo, de uma "raça", de um país inteiro, talvez até de um mundo. Mais perdas do que ganhos até, ou o inverso, porque quando se ganha amor, quando principalmente se doa amor, com tudo que há em você para tal, se ganha qualquer guerra, qualquer mal, qualquer luta no porão de uma casa no subúrbio de Molching.

Não é novidade, amigo leitor, que me agrada sempre saber mais, me aprofundar ou estudar quaisquer assuntos que abordem linhas de pensamento um tanto quanto perturbadoras para o total líquido da humanidade. Porém, acima de todas, me encanta estudar e tentar entender o que se passava na cabeça daquele homenzinho, que um dia "repartiu o cabelo do lado contrário de todo mundo, criou um bigode só pra ele e saiu pra conquistar o mundo." E o fez. Da pior forma de todas? Da melhor? Isso não é o que me interessa. O que me interessa de verdade é entender  o raciocínio que ele procurava seguir, que não há como negar, não passou despercebido e nem é diferente da linha de pensamento que todos nós, futuros ou já formados, que exercem ou não, há quanto tempo não vejo diferença, mas publicitários - finalmente, temos que pensar.

Afinal, as maiores armas que temos, que em sua maioria não se agregam à definição de "arma branca", eram as mesmas desse peculiar homenzinho.

Durante toda a história, em grande parte, me segurei e fechei por diversas vezes o livro para não chorar. Por que é difícil explicar, mas de repente eu estava querendo guardar as lágrimas todas para o fim. Guardar todos os sentimentos em mim entranhados diante de tantos fatos, de tanta crueldade, e de tanto amor ao mesmo tempo mostrados em um livro só, de tudo que me fascina sobre esse assunto de forma geral ir passando pela cabeça a cada página lida, a cada linha percorrida, a cada mensagem subliminarmente emaranhadas entre elas todas, por cada imagem passada como memória dentro de mim, eu não me segurei no melhor.

E o melhor, para mim se revelou como a mais pura verdade, e como surpresa, pois também sigo o mesmo raciocínio da nossa cara narradora da história, tão temida e tão desejada em diferentes frequências por todos nós, pelo menos alguma vez nesse caminho.

Da página 382.

"Uma última nota de sua narradora."
Os seres humanos me assombram.

Boa noite.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A KIND OF "CRÍTICA."

Durante todos esses anos de história, por mais que eu nunca tenha visto de perto lá em '85,
sei que o festival de música "Rock in Rio" nunca deve ter decepcionado tanto como neste ano de 2013.

Tudo bem, não é uma decepção por completo.
Temos artistas muito bem resolvidos e muito queridos,
porém,
ao compararmos com a line-up do ano de 2011, essa perde muito no quesito "conjunto."
Parece que na sua volta, tivemos quase todos os bons artistas e realizamos quase todos os nossos desejos
assistindo a tudo ao que queríamos.
Resumindo, o RiR agradou a todos nós.
Neste ano de 2013, no entanto, temos 1/3 de artistas desejados, bons, que completam um ao outro nos seus dias de apresentação, e o "resto" é o "resto"
Cadê a "Harmonia", cadê o quesito "Evolução", produção?

Em 2013 o tema, por assim dizer, é a Irlanda e tudo o que nos remete a este maravilhoso país.
Porém, não temos a presença de U2, não temos Flogging Molly no palco Sunset ...
e esses são só alguns dos exemplos.
Desse jeito, a dança Irlandesa, tudo na Rock Street fica meio perdida, não é mesmo?

E se tem uma coisa que não entendo desde o ano retrasado é:
POR QUE Dj's tão famosos quanto os cantores que pagamos para assistir, não ficam na Tenda Eletrônica?
Poderíamos ter a presença do "ilustríssimo" David Guetta lá ao invés de o prestigiarmos no Palco Mundo ...
E ainda acrescentarmos Calvin Harris, Bob Sinclair ... e deixar o evento encorpado em todos os ângulos.
E por que não junto com os Dj's em ascensão de lá também?

Esse ano está difícil, heim, Seu Medina.
Desse jeito até começo a pensar que o senhor está fazendo como todos que chegam aqui:
Tudo lindo na primeira impressão,
depois, vai saber o que teremos.
O senhor faria isso com a gente, ><
ou o senhor vai melhorar isso na próxima edição?

Vou ao Rock in Rio desse ano de qualquer forma,
mas mesmo assim aqui fica meu apelo.

O que não quer dizer que estou me contradizendo em nada.
Aliás, só estou questionando algumas coisas.

Um beijo, boa tarde.