sexta-feira, 27 de abril de 2012

UM MONTE DE "&'s"

Orgulho & preconceito, Desejo & reparação, Razão & sensibilidade ..
Persuasão.
Pois é, Jane Austen!
Um grande nome da literatura inglesa,
muito irônica com os costumes de sua época, 
sem sombra de dúvidas.
Muito romântica,
no fundo de toda essa ironia.
Alma de garota sonhadora com o amor que deixou de ter.
Acho que por isso ela retrata 
a sua história, verídica diga-se de passagem,
em todas as suas obras,
em algum ponto, ou nela toda.
Não seria diferente com este título incomum,
sem "&"
que eu estava lendo.
Bem, na verdade
eu achei a narrativa muito,
mais muito monótona.
Parada,
quando nas últimas 10 páginas,
o bicho começa a pegar,
todo mundo põe lenha na fogueira,
e o final é feliz.
Que os anjos digam amém.
Mas, uma pulga,
pequena, sem importância,
ficou tagarelando na minha orelha o tempo todo 
da leitura.
"Como o ser humano vive para idealizar."
O que quer, deseja, como o mundo seria melhor se 
fosse assim ou assado.
Como eu seria mais feliz,
e blá blá blá que quando a gente alcança,
acaba perdendo a graça.
Algumas coisas,
outras não.
Portanto eu acho que a bonita fez bem,
em viver o romance dela a vida toda na imaginação.
Porque senão, a gente não teria muito o que ler hoje.
Talvez mais um romance bonitinho,
pra gente copiar partes e colar por aí,
dando os devidos créditos.
abreviados, lógico!
Porque somos todos muito íntimos! rs
- Credo! Que mau humor! -
Na verdade, não ..
Mas que é engraçado, é.
Porque a gente sabe que é verdade.
Enfim, 
tinha uma parte muito interessante do livro,
que eu marquei pra escrever aqui,
mas agora eu perdi.
Deve ser porque era muito boa MESMO.

Então um beijo, boa noite e se estiver com muito tempo livre
e muita paciência,
dá uma lidinha na J.A. (:
rs

quinta-feira, 26 de abril de 2012

NONO DO ZODÍACO (com short comments)

É notório que o sagitário é aventureiro,
não se prende a quase nada,
é independente,
às vezes desorganizado, muito desastrado,
o sagitário se entrega a qualquer situação;
seja o ódio ou o amor.
- O sagitário, sou eu.
Encarnada e Esculpida.
E eu não preciso saber tudo de astrologia,
características avançadas de signos 
para ter certeza disso.-
O sagitário é um ótimo amigo,
sincero até demais.
Lógico, também temos defeitos.
Mas com toda certeza,
não enxergamos muito isso!
SIM! Nos amamos demais. rs
Seu símbolo, o centauro,
simboliza sua força, sua coragem,
e sua destreza.
De forma mais singela o sagitário
também pode ser representado somente com a sua flecha.
- E é por me identificar em demasia
com o meu signo
que eu decidi que deveria estar pra sempre
gravado em mim.
Para que eu nunca esqueça,
se um dia acontecer,
como eu realmente sou. 
Não é autoafirmação.
E também eu queria saber se ia aguentar a dor, 
para as próximas.
Próximas o quê, Paula?
Ah, claro! Tatuagens!
Esqueci de dizer que meu sagitário virou uma.
A minha primeira.
E sempre será uma característica
marcante do que sou.
Pode parecer bobagem para alguns.
Pra mim não.
E também não estou dizendo que a astrologia rege o mundo,
nem nada disso. 
Não me leve a mal, leitor amigo.
É que eu me identifico demais com o meu signo,
e tem gente que não.
Fazer o quê. -



(Em breve, fotos da tatuagem.)

Mil beijos e um montão de BOA NOITE!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

É ASSIM

"é quando vc oferece as suas batatinhas fritas, sem esperar que a pessoa te ofereça as dela."

(Criança Norte americana, numa pesquisa, quando perguntada sobre o que é o amor.)

Boa noite, por enquanto.
Hoje tem mais.

domingo, 8 de abril de 2012

EU TAMBÉM ASSISTI: LARANJA MECÂNICA

Realmente impactante, mesmo sendo filmado em 1971
e eu assistindo 41 anos depois.
Não pela contagem dos anos,
mas porque violência, ainda mais ultra,
nunca vai parar de deixar a gente um tanto quanto pasmo,
ou com náuseas.
Não que como nosso humilde narrador
eu tenha sofrido algum tipo de lavagem cerebral
em tratamentos experimentais,
mas é que depois de assistir,
fui pesquisar sobre o filme.
De fato, em 1971,
repressão e ditadura ainda eram presentes.
Afinal, tudo se deve ao fato da grande guerra,
que sempre será assunto pautado para explicar uma sucessão de fatos
que às vezes nem têm nada a ver com a história toda.
Enfim, nesse caso acho que tem sim.
É bem o que li mesmo, e o que dá pra perceber,
de uma forma bem hipnótica,
nada monocromática, o diretor do longa nos faz ficar
quase que drogados assistindo o filme,
sem desviar o olhar e a atenção.
Porém, ele sempre foi criticado por usar câmera de mão, etc.
Mas essa não é a questão.
Na verdade, é muito bem explicadinho,
que o ser humano nada mais é que um fantoche da sociedade.
Assim como o Pinocchio mostra sem a gente perceber,
e com ele, alguns outros personagens também.
Bem, na verdade o seu A-lex (do latim: sem lei),
como intitulado pelo Sepultura,
era um jovem normal que até mentia dores para não ir à escola.
Porém, numa sociedade inglesa futurística,
já tão reprimida, degenerada e violentada,
que fez juz ao uso do ditado:
"violência gera violência",
 o futuro do planeta, vulgo jovem, retribui com o que recebe.
A grande questão do filme
é se o ser humano, o homem,
sabe exercer seu direito de escolha entre o certo e o errado,
se ele precisa se privar de coisas que aprecia,
como no caso de Alex De Large, a nona sinfonia,
para isso;
Se ele compreende O QUE É certo e errado
nessa sociedade tão tênue entre esses dois contextos que nós videamos.
- Onde em determinado momento até seus mais próximos se viram contra você e onde ninguém tem direito a uma segunda chance. Tudo bem, eu , autora daqui, também acho que nem todo mundo merece. Mas a questão é se ele estava realmente mudado e pronto para receber essa segunda chance, ou somente estava sendo manipulado, e não sentia realmente nada daquilo que se referia, nos moldes da sociedade, o que chamamos de fazer o bem. OLHA O FOCO E VOLTA PRO TEXTO, LEITOR AMIGO. -
Ou se ele necessita que digam a ele de forma
a manipulá-lo para que saiba o que é o que,
privando-es do que já mencionei,
e tornando-se Pinocchio para a sociedade.
Com o que é certo para ela, e errado para a mesma, e para o sistema.
AGORA
eu entendo o porquê do ar futurístico: o presente que vivemos, que não é muito diferente,
a não ser pelos molokos aditivados. (Agora os prêmios todos fazem sentido para mim. Foram merecidos)
O filme parece ser uma merda. (Dá-lhe contradição, heim)
Mas a gente tem que entender que naquela época não tinham tantos recursos tecnológicos como hoje,
e que as percepções do mundo atual não poderiam ser tão reais,
já que não se tinha vivenciado 2012, ou mais pra frente, ainda.

VOCÊ SABIA?

- O filme foi proibido de passar no Brasil, nos primeiros anos de seu lançamento, e só em '78 veio pra cá, com aquelas censuras que a gente adora, em tudo quanto era nudez.
Brasil, um país que esconde nudez, mas não esquece de censurar ultra violência.
- Essa espécie de idioma narrado no filme, e utilizado all the time, recebe o nome de Nadsat, mistura de inglês, russo e mais alguma coisa que o autor do livro achou interessante criar, já que o ar é futurístico, e ninguém sabe o ano em que se passa.

Então, se você não teve paciência nas primeiras 5 vezes, se tentou mas algum parente te impediu de ver porque tirava sua atenção, se seu namorado reclamou que queria ver "Os vingadores" ao invés desse, se caiu um meteoro ao lado da sua casa e por algum motivo você não conseguiu assistir, faça-o agora. VALE A PENA! É muito louco e você vai viajar e sempre olhar todas as embalagens de leite para ver o que tem na fórmula, além de nunca mais bebericar moloko na casa de ninguém.
Então, é isso.

Boa noite, humilde leitor, lê-se, droog. ;)



sexta-feira, 6 de abril de 2012

COMPLETAMENTE FANTÁSTICO!

"Eu acredito que o amor verdadeiro e real faz uma trégua com a morte. A covardia vem de amar ou de nao amar bem, o que é o mesmo. E quando o homem é corajoso e olha a morte na cara como caçadores de rinocerontes, eu sei, como Belmonte, que é valente de verdade ... É porque o amor deles tem paixão o suficiente para tirar a morte da mente até que ela retorne como faz com todos os homens, e entao ele tem q dar uma boa trepada outra vez."

(Ernest Hemingway, personagem, em Meia Noite em PARIS, de Woody Allen)

ps. WHAT A MOVIE!

Na verdade, faz a gente refletir unas cositas más, verdad?
Sí.
É que querendo ou não, o filme tem uma pegada monótona no começo,
e como sempre, o seu escritor, o seu diretor, o seu TUDO, 
vem e acaba com a gente, mostrando que não era nada daquilo.
Eu estava mesmo éprestando atenção em como a gente deve parar pra viver o agora, 
afinal, é essa a mensagem do filme não é?!
Que a gente pode até amar a nostalgia, mas não deve se acomodar com o presente,
como o personagem principal andava fazendo, 
e se aventurar no nosso presente,
- sem deixar que as pessoas fiquem podando a gente, e a gente aceitando isso,
por puro comodismo! -
como se fosse a melhor coisa da vida,
até nos encontrarmos da nossa própria forma, 
e não da que as outras pessoas querem para nós,
descobrindo assim, que o melhor acontece, 
quando a gente se dispõe a deixar que ele aconteça, simplesmente.

RECOMENDO MESMO!

Boa noite, amigo leitor.
Grande beijo.