sábado, 31 de dezembro de 2011

CASMURRO!

Ah! O que o fim de ano não faz com nossos corações
e nossas mentes!
Eis que me veio a vontade, caro leitor,
de rever uma de minhas séries favoritas.
CAPITU,
baseada na obra "Dom Casmurro" de Machado de Assis.
Mas eu sei que isso não é da sua conta.
Enfim, cheguei a algumas conclusões assistindo mais
atenciosamente cada capítulo.
Bento Santiago,
está EM TODAS as obras de Machado,
pelo menos nos contos.
É o que penso.
Será porque ele se performara Bentinho?
Ou só pelo aspecto da narrativa?
Não importa.
Bento era um homem ciumento.
E o ciúme nos faz ver coisas onde não tem.
Ligar evidências que jamais existiram,
e por fim, nos faz loucos.
Pior que isso, nos faz SOZINHOS.
Inimigos de nós mesmos no fim das contas.
O ciúme excessivo de Bentinho, logicamente.
E um dos pontos mais interrogativos desse livro é relacionado
ao ciúme do nosso protagonista casmurro.
Passou-me agora pela mente,
que Capitu poderia amar tanto Bentinho,
e Escobar também,
que decidiram dar-lhe um filho,
com a permissão de Sancha, amiga de Capitu,
devido ao gesto da varanda,
supostamente de compaixão por Bento.
Que eu não esqueça de mencionar:
nesta situação Bento seria o que chamamos hoje de "oco."
Já que também não conseguiram ter mais filhos.
Assim sendo, nossa cigana oblíqua e dissimulada
não me parece tão dissimulada assim.
Ela somente quis provar seu amor a Bentinho,
dando-lhe o filho tão querido, e já que não poderia ser do próprio,
de alguém que ele também amasse muito.
PEGUEI VOCÊS, LEITORES AMIGOS, NÃO?!
Não?
Pois bem,
é o que me veio a cabeça.
Além do que pretendo realizar,
num próximo postado.
Mas cá pra nós, eu não ficaria nada feliz se descobrisse do feito,
sem o meu consentimento.
Vacilou, Capitu.
Poderia ter conversado com Bentinho
e decidirem juntos.
Mas em mil oitocentos e muitos não havia inseminação artificial,
sendo assim .. certamente que Bentinho não aceitaria.
Mas também viveria sem um filho tão estimado como queria.
E aí não seria "Dom Casmurro", talvez nem fosse tão interessante.
Bem, isso já é história pra outra história.

Boa noite, muitos beijos.

"as did I , we drink to die, we drink tonight .."

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

AINDA NÃO É O FINAL


Então .. Essa aí sou eu.
Sem uma gota de prepotência,
essa aí da capa do livro .. sou EU.
Vou explicar como e porquê.
Porque eu quero, amigo leitor.
Quando eu comecei nessa jornada, não queria esse negócio de 
magistério não.
Para mim, o curso normal só ia me servir
de apoio na melhoria do meu discurso,
escrito e falado,
postura e compostura.
Além de aprender a lidar com GENTE, 
o que é MUITO difícil,
como sempre foi em qualquer época.
Não é por conta disso que vamos todos morrer
e presenciar o apocalipse.
É só porque a gente não cuida de nada mesmo.
Bem,
chegando ao fim de três longos anos,
que só depois  gente percebe como passou rápido,
eu vi que queria exercer aquilo tudo o que eu tinha aprendido ali,
no colégio das irmãs.
Fui trabalhar no colégio irmão desse,
que mais parecia o meu antigo,
antes daquelas reformas todas e libertinagem sem fim.
Foi doloroso no começo.
As mães não perdoavam,
por conta da minha pouca idade, e meu jeito (de criança).
Criança que cresceu durante todo um ano letivo,
e fez com que seus filhos aprendessem tudo o que deveriam saber.
Que fique bem claro.
Ver "seus filhos" crescendo dia após dia
não tem preço.
Eu acompanhei todos esses 37 crescimentos.
E mais 35 no ano seguinte.
Eu estive aí, pra vocês, todo o tempo.
Me doei cem por cento, numa fração decimal, 
em todas as classes gramaticais,
músicas,
valores,
histórias interpretadas por uma grande atriz de sala de aula sobre
descobrimentos e regências,
viajando e conhecendo os caminhos dos rios,
acompanhando o crescimento e a vida das plantinhas,
cada uma delas.
Participando ativamente até das aulas de artes, 
muitas vezes terminadas em minha aula,
para que todos tivessem tempo de brincar em casa.
E a falta dos deveres de casa?
Às vezes as crianças precisam de um tempo só pra elas.
E o excesso de deveres de casa?
São os atrasados.
Mas é difícil MESMO agradar a gregos e troianos.
E incansavelmente
explicando e tirando as dúvidas
que percorriam aquelas cabecinhas
todos os dias.
O medo da morte, como a vida surgia,
como nascem e se fazem os bebês (que dor de cabeça),
o que vinha antes de Deus,
como o Sol pegava fogo se nele não tinha oxigênio,
e tantas outras dúvidas ...
O sarau literário, em que apresentamos NOSSA "turma muito maluquinha"
e tínhamos até a nossa Ana Maria Barcellos, que era a
Úrsula Avilla, que fez amigos como nunca tinha feitos antes.
E recebemos muito bem o Felipe Borges, 
e ensinamos tanto a ele, 
sobre família e como recomeçar do zero.
E ao João Pedro, que parou de coçar os olhos,
mas continua contando suas histórias por aí.
E ao João Manoel,
que é um menino de OURO,
e sempre vai ser.
A gente só não pode esquecer disso
e nem deixar que ele esqueça.
E ao Hugo, que mudou da água pro ..
tudo bem, ele continua água,
mas ele cresceu tanto.
E a Maria Eduarda Mãozinha,
que foi minha filha emprestada.
E a Maria Eduarda Inácio, Júlia Boura, Carlos Augusto,
que tiveram seus irmãos 
e nós, muitas conversas
sobre como cuidar e fazer leituras para os irmãos.
Nossas danças também foram lindas.
Cresçam sempre assim, crianças.
Eu estarei olhando por vocês, sempre.
E eu nunca vou me esquecer de nenhum de vocês.
NUNQUINHA.
Até porque é "piece of cake" não esquecer de me lembrar
sempre de vocês.
Continuem cuidando dos seus irmãos e não esqueçam de contar a eles
que vocês tiveram uma professora muito maluquinha também.
Ah! Minhas amigas professoras também.
Obrigada por tudo.

"Eu sou muito feliz com vocês. Mas tem outro tipo de felicidade que a gente tem que lutar por ela.
Vocês vão entender quando crescerem."

E eu sei que vocês não precisam crescer tanto para entender.
Eu amo vocês. E eu vou sentir muita saudade, de tudo.
Um beijo enorme da Tia Paula, sua professora.

Boa noite.

Ps. Só pra esclarecer. Isso não é um desabafo ou uma despedida.
É só uma trajetória MINHA, uma parte da minha vida.
Tão bonita que merece estar registrada aqui ou onde eu quiser.
(:

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

WE FOUND LOVE [3]


"I saw u screaming and no one can hear. u almost feel ashamed that someone could be that important that without them, u feel like nothing.No one will ever understand how much it hurts. u feel hopeless, like nothing can save ya.Then when it's over, and it's gone, u almost wish you could have all that bad stuff back,
so that u could have the good."

Boa noite.