domingo, 18 de outubro de 2009

ATÉ ONDE VAI

o fio da MALDADE ?

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

BANDEIRA BRANCA

Namoral , eu desisto e entrego os pontos . ACABOU . Pode ser que passe - se Deus quiser - como também pode ser que não . Eu odeio essa solidão . Eu odeio ser mal-amada , porque um dia já fui bem . Eu odeio essa presença constante , e essa saudade que não saaaaaaaaaaaaai . E hoje eu digo , repito , sem medo : MALDITO SEJA O DIA EM QUE EU CONHECI VOCÊ . Eu não mordo , eu sou parte integrante de uma civilização de um país em desenvolvimento . Eu não mordo , eu não caio assim tão fácil em tentações . Eu não vou começar a imaginar situações se travarmos uma simples conversa . Se rirmos juntos novamente , o que é que tem ? NADA DEMAIS . Eu não mereço indiferença , porque não sou a errada de história . Eu não mereço mentira , eu não mereço desprezo , eu não mereço isso . Eu sei muito mais do que você pode imaginar sobre os fatos que sucederam enquanto estávamos .. enfim , EU SEI . Tá perdoado , e eu não quero te fazer de inimigo . Não tem cabimento . E por mais falta de massa cefálica que eu tenha nesse momento , eu também sei , que eu conheci você ao te chamar pelo nome , esse apelido suposto codinome seu , pra mim , não prevalece . Porque ao contrário de todas , eu AMO aquele que não se mostra pra todos . Uma parte de você que não se deixa transparecer . Enfim , não é o mesmo cara , e cara , eu sei que não é . Pelo o menos em algum momento , não parecia ser o mesmo . Um dia , eu vou sentir você de novo , e se for verdadeiro o que eu sinto , ainda vai acontecer algo pra me provar que eu devo insistir . Por hora , não .

Um giro e TUDO muda de lugar .
Boa noite , Mil beijos .

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

SONETO

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
a
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as SAUDADES.
a
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
a
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.
a
Luís Vaz de Camões .